PÚBLICO 26.03.2018
Tancos aconteceu porque tinha que ser
Como se esperava, e que agora é mais que confirmado no que
mais uma vez “oficialmente” se tenta explicar quanto ao “roubo” de armas e
munições em Tancos, em Junho último, depois de grande marcha militar no Porto,
no 10 de Junho: foi por ter que ser, e por nada estar preparado para não ser.
Desde problemas que se arrastam há 30 anos a tudo o mais,
até nem se saber bem o que foi roubado, uma vez que se supõe que depois apareceu
mais do que se imaginava ter sido rapinado.
E convirá lembrar que “isto” não foi só com o nosso
Exército, dado que da nossa PSP já despareceram umas “pistolas”, que também não
há como justificar, e que por acaso de repente são encontradas — algumas — nas
mãos de uns fora-da-lei, mas por mero acaso.
Para obviar a que “isto” se possa tão facilmente repetir,
não será da máxima urgência fechar unidades das Forças Armadas que ainda
existem dispersas pelo nosso país e concentrar tudo, mais e mais?
Não será a única hipótese ter tudo menos disperso, mas vigiável,
mais controlável e com menos custos para todos nós? (...)
Ninguém, ao que parece, nos pode garantir, nas condições
actuais e sem culpas nem culpados, que amanhã não volte a acontecer exactamente
o mesmo ou pior, e tal como desta vez não haver quem justifique o que
aconteceu.
(...)
Augusto Küttner, Porto
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