Subsumido à
condição de leigo em Ciência, esmagachado na minha pequenez do raciocínio
corrente, típico do “homem da rua”, li com prazer o artigo de Carlos Fiolhais e
David Marçal, “Uma molécula é uma molécula” (Público de 29 de Março). Os
autores, unilateralmente, dão por terminada a polémica em torno da Medicina
Tradicional Chinesa que, em verdade, não arrebanhou multidões. Aparentemente, nada
mais haveria a dizer, mas há uma coisa que me deixa muita pena: que não tenham pulverizado
em desprezíveis átomos, quântica e infinitamente pequenos, a afirmação de
Leonor Nazaré de que existem “milhares de trabalhos de investigação sobre as
diversas Terapias Não Convencionais que comprovam a sua eficácia”. Até isso
acontecer, recolho-me às minhas tamanquinhas “provincianas”, enquanto velo por não
confundir quadros com cachimbos e moléculas com abéculas.
Público - 02.04.2018
Público - 02.04.2018
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