Os discursos dos dirigentes da governação do país, chegam em
sentido contrário ao que se lê e vai sabendo pelos meios de comunicação social,
e é por eles que se faz também o nosso carreiro. A ideia que se vai erguendo no
povo, não é a da criação de mais e melhor emprego, mas a de que o país está a
encerrar as portas, e não é para obras, reclamadas. Todos os dias se relatam
encerramento de lugares de trabalho e de emprego. Ora são os CTT, agora mais umas
unidades fabris manhosas, desde as que cosem roupa para tapar umas partes,
outras que montam brinquedos para nos entreter, mais uns balcões da banca
encharcada na lama da insolvência, das dívidas e das falências - que das
injecções de mais capital, e depois das indemnizações, é o povo que é chamado resolver.
Depois da seca que queimou a normalidade nas aldeias e vilas e as fez abrir
covas por entre lágrimas, e nos revelou o estado em que se encontram, é a chuva
agora que cai, que de tão desejada e em preces e procissões rogada, que vem causar
preocupações. A seca continua, é verdade, mas já não por todo o lado. Mas a
seca maior e que nos deve interrogar mais, é, por que é que o 1º ministro do
executivo actual, atirou-se só agora contra a Comunicação Social, e a acusou
desta não ter noticiado e denunciado a tempo, em jeito de antecipação, aos
fenómenos acontecidos e a surgirem, ou se só agora é que passou a prestar
atenção aos média, e não tem memória de que tais meios já existiam antes dele
ser 1º ministro? É verdade que a Imprensa, talvez não se tenha libertado
completamente da dependência do Estado, e engajada, só sirva de caixa de
ressonância conveniente, dos governos, como o de António Costa, e os do verbo
antigo. Mas então ele que trabalhe para que ela se transforme em empresas mais
isentas, mais autónomas e daí mais livres, plurais, e por tal mais abrangentes.
Com esta nova realidade, talvez o povo leia mais, vá pelas entrelinhas, fique
mais bem informado, sobre o verdadeiro Desemprego, o verdadeiro estado da Saúde
nacional, do Ensino, da Banca, Justiça, Transportes, funcionalismo público,
Administrações corruptas e falsos académicos e demais Direcções apadrinhadas,
que se demoram no tal carreiro de saibro pago a preço do ouro, que nos tem conduzido
ao abismo, apesar dos discursos em sentido contrário, que pretende
convencer-nos que somos todos formiguinhas. Uns mais que outros, evidentemente.
A Imprensa é que não entra para o Quadro. Fica de fora à espera de ordens, e
assim que o 1º ministro regresse da limpeza das matas, como está prometido
fazer!*
-*(hoje truncado no DESTAK. págª12))
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.