quarta-feira, 21 de março de 2018

O último que feche...!


Os discursos dos dirigentes da governação do país, chegam em sentido contrário ao que se lê e vai sabendo pelos meios de comunicação social, e é por eles que se faz também o nosso carreiro. A ideia que se vai erguendo no povo, não é a da criação de mais e melhor emprego, mas a de que o país está a encerrar as portas, e não é para obras, reclamadas. Todos os dias se relatam encerramento de lugares de trabalho e de emprego. Ora são os CTT, agora mais umas unidades fabris manhosas, desde as que cosem roupa para tapar umas partes, outras que montam brinquedos para nos entreter, mais uns balcões da banca encharcada na lama da insolvência, das dívidas e das falências - que das injecções de mais capital, e depois das indemnizações, é o povo que é chamado resolver. Depois da seca que queimou a normalidade nas aldeias e vilas e as fez abrir covas por entre lágrimas, e nos revelou o estado em que se encontram, é a chuva agora que cai, que de tão desejada e em preces e procissões rogada, que vem causar preocupações. A seca continua, é verdade, mas já não por todo o lado. Mas a seca maior e que nos deve interrogar mais, é, por que é que o 1º ministro do executivo actual, atirou-se só agora contra a Comunicação Social, e a acusou desta não ter noticiado e denunciado a tempo, em jeito de antecipação, aos fenómenos acontecidos e a surgirem, ou se só agora é que passou a prestar atenção aos média, e não tem memória de que tais meios já existiam antes dele ser 1º ministro? É verdade que a Imprensa, talvez não se tenha libertado completamente da dependência do Estado, e engajada, só sirva de caixa de ressonância conveniente, dos governos, como o de António Costa, e os do verbo antigo. Mas então ele que trabalhe para que ela se transforme em empresas mais isentas, mais autónomas e daí mais livres, plurais, e por tal mais abrangentes. Com esta nova realidade, talvez o povo leia mais, vá pelas entrelinhas, fique mais bem informado, sobre o verdadeiro Desemprego, o verdadeiro estado da Saúde nacional, do Ensino, da Banca, Justiça, Transportes, funcionalismo público, Administrações corruptas e falsos académicos e demais Direcções apadrinhadas, que se demoram no tal carreiro de saibro pago a preço do ouro, que nos tem conduzido ao abismo, apesar dos discursos em sentido contrário, que pretende convencer-nos que somos todos formiguinhas. Uns mais que outros, evidentemente. A Imprensa é que não entra para o Quadro. Fica de fora à espera de ordens, e assim que o 1º ministro regresse da limpeza das matas, como está prometido fazer!*

-*(hoje truncado no DESTAK. págª12))


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