Que o esquema montado pelo Facebook e a Cambridge Analytica (CA) montaram é pérfido, ninguém duvida. Mesmo que Mark Zuckerberg venha agora "bater no peito" e, todo "meloso", dizer que errou por "ingenuidade" mas que não volta a "pecar". Como se os largos milhões de dólares que recebeu para ceder à CA os dados de 50 milhões de "facebookianos" não "cheirassem a muito esturro".
Tudo o que atrás disse é muito importante (embora não espante de todo) mas, por mais estranho que pareça, não é do que vim falar. O que aqui me traz é a minha tristeza pelas "cabecinhas" que se deixaram "fazer" de modo a que as mensagens subliminares que a CA fez passar, depois de lhes estudar os "perfis", contribuíssem para a eleição de Donald Trump e o "Brexit". Longe de mim "armar-me em esperto" e ignorar que as mensagens ocultas não influenciam mas confesso que ainda pensava que todos tínhamos alguma autonomia para... pensar e decidir. Ou, como disse o fadista Helder Moutinho, "o destino é uma coisa que nós próprios traçamos". Afinal há muito, muito mesmo, cérebro oco que deixa que lhe digam onde e em quem votar (pode ser um parvo, pode ser um ditador, ou as duas coisas)! E não me venham com conversas, não acusem o Facebook e quejandos pois esses só aproveitam o terreno "árido" que está dentro das suas calotes cranianas!
Fernando Cardoso Rodrigues
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