Há um bom par de anos, caso Miguel Relvas, PSD, tivesse sido exemplarmente punido por
viagens fantasmas (pagas), na qualidade de deputado, sem nunca as ter feito(!), teria sidodado um vincado sinal da justiça para que práticas escabrosas futuras e de aproveitamento
indevido de dinheiro público, jamais pudessem ocorrer. Que se soubesse, nada sucedeu…
Aquele figurão até foi ‘’condenado’’ a ser ministro…
Agora, o secretário-geral do PSD, além de falsificar o seu currículo, vigarizou(-nos) o Parlamento como deputado. Porquê? Durante 9 anos recebeu ajudas de custo e subsídio de deslocação por declarar que vivia no Bombarral, residindo em Lisboa, sem ter direito àquelas benesses. A trafulhice é apanágio do PSD. Este ressarcirá a AR por recebimentos indevidos? O abuso continuado ao erário público (de todos nós) ficará impune?!…
O referido, Feliciano Barreiras Duarte, queixou-se de ser alvo de uma «campanha ignominiosa». O ignominioso é o denunciante? A ignominia vem da comunicação social? Não há fumo sem fogo e os média não inventam notícias, porque sim. É claríssimo, a haver ignominia - foi o próprio que prevaricou e sujou o seu nome.
O Ministério Público e o poder judicial têm de ser céleres e impiedosos para quem se apodera, sem escrúpulos do dinheiro público, merecedor de total respeito.
É contraditório e no limite ridículo que Rui Rio queira «um banho de ética» e seja complacente com dois vice-presidentes do seu partido: Elina Fraga e Salvador Malheiro, alvos da justiça… Os políticos, que devem ser modelos têm de ter um tratamento judicial igual aos demais cidadãos. Ponto!
Vítor Colaço Santos
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