sexta-feira, 9 de março de 2018

Coisas da Politica

Por vezes acontecem coisas na política que revelam não terem sido pensadas, ou maturadas, antes de serem ditas. Ou então, revelam alguma ingenuidade ou falta de experiência na gestão da coisa pública E este governo, que até tem apresentado dados interessantes, que são reconhecidos não só a nível interno como externo, cometeu alguns erros, ou melhor, lançou publicamente algumas questões polémicas, que poderiam ter sido evitadas. Vejamos o primeiro caso: a transferência do Infarmed de Lisboa para o Porto, que causou tanta polémica e, ao que parece, acabou por morrer de morte natural – o ministro lançou a “boca” sem ouvir previamente os principais responsáveis. O segundo caso foi a ministra da justiça sobre a substituição da procuradora: levantou-se a questão quando ainda faltavam cerca de 10 meses para conclusão do mandato, sem motivo aparente. O terceiro caso, foi em relação ao limite de velocidade nas localidades, onde se referiu que passaria a ser de 30kms/hora – aqui parece-me que iríamos voltar à idade do burro. Porquê o limite de 30 Kms/hora nas localidades? Não consigo compreender. Não seria razoável e preferível que o limite actual se mantivesse e fosse cumprido? Por exemplo, na rua onde moro existe sinalização electrónica a indicar “controle de velocidade”, máximo 50 kms, mas de vez em quando há veículos que circulam a 70 ou mais Kms/hora. Estou convencido que a razoabilidade e o bom senso acabarão por prevalecer em qualquer dos casos, fazendo votos que estas precipitações sejam evitadas.

2 comentários:

  1. Tem toda razão. Então aquela do Infarmed, parafraseando o Presidente da Répública, não lembra "ao careca" ( acho que o Professor Marcelo não sabe exactamente quem é o dito...)

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  2. Meu caro Fernando, são estas coisas que acabam por desgastar os intervenientes, consumindo tempo e energias, que poderiam ser canalizados para resolução de outras coisas, também (ou mais) úteis à sociedade.

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