O Bloco de Esquerda(BE) levou à Assembleia da República a discussão da regulamentação
[urgente] dos trabalhadores precários da Administração Pública. Estabeleceu-se que, em meados do passado mês de Fevereiro, os concursos tivessem avançado mais e contudo estão atrasados. Esta situação não pode decepcionar quem quer normalizar a
sua situação laboral. Exige-se que a Lei seja cumprida e que o processo de avaliação em curso tenha continuidade. Há necessidade de reforçar as Comissões de Avaliação (dos precários) para que o processo seja idoneamente conduzido. Aquela Lei prevê que trabalhadores
permanentes sejam integrados no quadro. Assim sendo, o resultado será histórico!
No debate na AR, o PSD e CDS insurgiram-se grosseiramente contra o BE. É chocante e indigno que esta gente se pronuncie, não a favor da extinção da precaridade, mas mantenham as políticas da sua actuação no desgoverno anterior, fautores de legislação
anti-Funcionários Públicos(FP). A favor destes, promoveram zero medidas!
O Estado (leia-se Governo) deve dar bom exemplo, até para a iniciativa privada, para que nenhum FP neste processo fique para trás. Há precários a laborar há dezenas de anos, sendo
da mais elementar humanidade e justiça, quererem ser regularizados e vinculados ao quadro. Em serviços centrais, como SNS e Escola Pública, há défice de FP, havendo imensos precários, com horários permanentes.
Quando as pessoas se sentem desamparadas, socialmente injustiçadas e sendo-lhes negados direitos - são empurradas para o populismo.
A cultura da precaridade rouba as expectativas, a esperança e os sonhos dos trabalhadores.
A precaridade é a negação da dignidade!
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