terça-feira, 13 de março de 2018


Sofrimento a dobrar


Lê-se e custa a crer, mas parece que os familiares do casal civil assassinado por aquele tristemente célebre falso piloto, vão ser obrigados a pagar custas, apesar da condenação do assassino; e esta condenação, “máxina” no nosso ordenamento jurídico, também é um castigo para as famílias das vítimas, já que 25 anos de cadeia, por tanto mal praticado, paracem eles mesmos um injustiça, tanto mais que nunca são cumpridos na íntegra.

O que diz o cidadão comum, em questões tão complexas, realmente não vale  nada; todavia, para monstros como o do caso em apreço, o sentimento geral é que deviam ser 25 anos por cada morte, mesmo que  o criminoso não tivesse tempo de vida útil para os cumprir.

E é-me fácil imaginar o sofrimento daquelas quatro pessoas, pais do casal civil que, depois de verem interrompida a vida dos filhos por um bandido completamente desprovido de sentimentos, em vez de conforto do Estado ainda recebem um castigo!


Amândio G. Martins



3 comentários:

  1. Onde leu isso do pagar de custas?! Não duvido de si mas confesso que custa a crer!

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  2. Foi noticiado no JN, que os "Civis" familiares da casal de jovens assassinado iam ser obrigados a pagar custas que podiam ultrapassar os mil euros.
    Com o título: "Famílias sem indemnização ainda pagam custas". "Estas pessoas são duplamente vítimas" diz o advogado dos pais do casal Liliane e Luís Pinto, que defende que não havendo indemnizações,em casos de crimes violentos, os familiares das vítimas deveriam ficar isentos de custas. No caso dos familiares do GNR não se aplica o mesmo por aquela força ter um estatuto especial.

    No meu texto acima saíu mal a palavra "máxima".

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