quinta-feira, 9 de maio de 2019

74 anos de "fim" do nazi/fascismo!

Foi ontem, há 74 anos. O fim da 2ª Guerra Mundial, que deveria ter sido o fim do nazi/fascismo. mas foi somente o "fim". Mas a "serpente deixou ovos". Não somente os vistos às claras mas também os omissos e ainda nos que escolhem outras "guerras" como prioritárias. As palavras, como sempre, ou são literais ou deixam entrever opções hierarquizadas. Exemplo? Para Vitor Orban os fascistas são " nacionalistas patrióticos". Patróticos? Onde ouvi eu esta palavra tão repetida  num discurso pretensamente "universalista" por abocanhamento?  Termino. Vou sair agora mesmo para Serralves, para um dia sobre "Utopia Europeia". Não gosto da palavra inicial porque ela não tem conteúdo, por definição ( e veja-se o exemplo do ruir estrondoso duma enorme, há trinta anos), mas ela entrou no léxico comum e não será obstáculo a viver a segunda, empenhadamente. Por exemplo com Rui Tavres, cujo Partido elege os seus candidatos, cria uma rede verde pan-europeia, é pró europeu para mudar a Europa e ainda hoje publicou um post no FB assinalando devidamente o 8 de Maio em título. Preocupações que outros não têm pois priorizam outras coisas, ora "utopicamente", ora noutra escala de hierarquias, ora simplesmente.... com "coisa nenhuma", mesmo que escrita.

Fernando Cardoso Rodrigues

2 comentários:

  1. Bem sei da sua "aversão" às Utopias. Mas elas servem para desenhar futuros. Não se avança sem projectos, e as utopias servem-lhes de musa inspiradora. Todos dispensamos os "projectos" imaginados por Orwell, mas não os antecipados por Júlio Verne. E que seria da Humanidade sem utopias e correspondentes avanços? Claro que, por definição, não existem. Mas tenhamos a esperança de que muitas delas, as boas, se tornem realidade. Até na "Europa".

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  2. Ontem cheguei tarde ao "Utopias" mas sei que lá já se tinha discutido esse "problema" com a palavra. Pelos vistos houve alguém que disse que se confundia "Utopia" com "Quimera". E mais não sei. Voltamos à polissemia das palavras. mas não será isso que me afasta dos lugares onde se discutem verdadeiramente as "COISAS". Como ontem.
    Num plano mais casuístico, o "projecto" de Orwell, para já ainda não está "totalmente" cumprido, mas... quem me dera que, na minha lógica lexical... fosse mesmo uma utopia. Quanto a Júlio Verne, a ida à Lua era... uma premonição! Bom dia José!

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