domingo, 13 de julho de 2014

A saga da Banca, a saga do País (Público 12.07.2014)


A saga da Banca, a saga do País (Público 12.07.2014)

Depois do BPP, depois do BPN, depois de quase “outros bancos”, depois de tanto ficar totalmente nebuloso ao comum dos portugueses, não dotados que seremos, todos, de extrema inteligência ou arte de adivinhação, quanto ao que neste País se passou na Banca, e não só, temos, novo e interminável capitulo, no BES.

E, depois de todos os políticos de todas as oposições e da Governação, darem os “usuais palpites”, repetidos e insistentes, a toda a comunicação social, sempre a falar do mesmo, sobre esta temática, parece-nos um “replay” de tudo o que já vem a acontecer neste pobre e desgovernado País, há uns anos.

E, por certo será um erro de análise e de apreciação, mas a Supervisão, o Controle, a Regulação parece continuar a não funcionar ou se está, é de tal forma lenta, que alvitra não existir. E como estas regulações são pagas pelos dinheiros públicos, nossos impostos, nós deveríamos saber o que “mais nos espera”.

E, o País desvaloriza-se uma vez mais, há um ano graças ao “senhor irrevogável”, agora à não resolução do caso BES, Rioforte e até PT, e mais grave, cria a quase certeza que cada dia como País, ficamos pior, mais desacreditados, e com o futuro a curtíssimo prazo ainda mais sombrio e desolador.

E, como quem deverá ter responsabilidades, neste País, para não deixar que estes problemas tomassem sempre estas proporções, parece não atinar fazê-lo, nós desesperamos, para além de nos podermos questionar, de que servem estes reguladores, dado que eventualmente, se não fosse a Europa ir ainda este ano, tomar uma posição mais controladora e directa quanto à nossa Banca, se já não teríamos um novo BPN.

E os Sindicatos, talvez, mas será mais um erro de análise, em vez de andarem sempre aos berros e em manifestações, talvez de forma calma, devessem preocupar-se em fazer parte do esclarecimento destes gravíssimos problemas que podem comprometer à séria o trabalho, o emprego, as empresas, os empréstimos, já tão inseguro e em decréscimo neste nosso País.

E as Oposições em vez de berrarem e estarem sempre do “contra” deveriam dizer o que de facto acham estar a acontecer, e propor soluções, viáveis. Falar por falar é pouco!

Quando a nossa dívida estiver como a da Grécia, quando for necessário vender a nossa costa marítima como os gregos já estão a ser obrigados fazer, para não morrem à fome, quando o desemprego ficar “cá” em taxas inconsequentes, quem será a pessoa a desligar as luzes do nosso País, na sua derradeira saída, por isto ter ficar definitivamente sem conserto?

Augusto Küttner de Magalhães

2 comentários:

  1. Falar por falar é muito pouco. Depois abrir um saco e meter lá dentro todos como se todos fossem iguais e dissessem a mesma coisa, aborrecer-se com os berros da Intersindical, como se só berrassem, como diria qualquer surdo, só ajuda á confusão. Há culpados, têem nomes e pior que tudo, sabe-se quem são e em que partidos militam

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  2. Anónimo e com vaguidades? Força!

    augusto

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