quarta-feira, 6 de julho de 2016

Passistas e Cristassos

Qual será a verdadeira razão que move o ex-ministro de pin táctico em funções, e Assunção Cristas, escritora de cartas centristas junkerianas, a juntarem-se às vozes de 2ª fila do coro que exigem que a Comissão Europeia-CE- não aplique sanções a Portugal por causa do incumprimento do défice martelado entre 2011 e 2015, período em que foram governo e tratantes da qualidade dos sacrifícios dos portugueses? Não será para evitar ficarem para a história como os governantes que mais maltrataram as contas das dívidas, e mais mentiram até ao último comício, afirmando mesmo uma ex-ministra, de sua graça, Maria Albuquerque, de que até tinha os cofres a abarrotar de money, money, money, e que todos percebíamos de que esse depósito não era nosso, e muito menos dela, embora estivesse à sua guarda? Por que será que tais vozes comprometidas, fazem coro cá dentro com os de 1ª fila afinada, caso do governo actual e outros especialistas nacionais e da estranja, e quando se rebolam e ajoelham lá fora diante de Shauble e de Dijsselbleom, afinam disfarçadamente pelo discurso destes desassosssegados mandantes que nos querem a rastejar no compasso que eles, Passistas e Cristassos, marcaram nos 4 anos que governaram(!) e deles receberam até louvores de serem "bons alunos"? Não será, para se caso Portugal e António Costa conseguirem que tais sanções não sejam aplicadas, estes ex-exceles ministros saiam branqueados, limpem a folha, e até possam cantar vitória e passarem à 1ª fila do coro, como bons elementos/autores do cante lusitano? Ou porque não estão calados e ocupem a última fila sem pin na lapela,mas com a bandeira nacional empunhada lá bem atrás mas bem visível, como o fazem os ranchos folclóricos do nosso Malhão e Corridindo, e mais agora que a Selecção Nacional está a precisar de todo o apoio e arreganho, para sair vitorioso da contenda nos diferentes cenários em que andamos metidos, e deixavam de se relevarem como primeiros comediantes, na embrulhada teatral que criaram, mas que agora pretendem empurrar, segurando ainda o "velho cavaquinho", a responsabilidade do incumprimento e agravamento do défice de 2015, para o actual governo? Será isto um mistério para Poirot desvendar?

*-(publicado hoje no "Espaço "PÚBLICO"-:truncado)



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