Pé ante pé, este tem sido sem dúvida o lema e o percurso
da caminhada feita pela nossa selecção nacional de Portugal, neste UEFA-EURO
2016-França. Na sua 7ª. Participação dos “tugas”, depois das presenças
verificadas nas fases finais dos europeus de 1984-França-; 1996-Inglaterra;
2000-Países Baixos e Bélgica; 2004-Portugal; 2008-Áustria e Suíça; 2012-Polónia
e Ucrânia e 2016-França. É verdade que tem sido um campeonato feito sem
conseguir e convencer seja quem for, em especial para aqueles desportistas mais
realistas ou mais atentos e apreciadores desta modalidade. Mas se o objectivo,
como afirmou, muito convicto e numa expressão super-realista do que estava a
falar, numa (daquelas), e já são algumas conferenciais dadas por terra
gaulesas, para os órgãos da comunicação social, recentemente pelo seleccionador
nacional Fernando Santos, se os objectivos da selecção de Portugal e se for
necessário chegar à final próximo dia 10 de Julho, e poder estar presente no
Estádio de França o Saint-Denis, só com empates, assinava logo ali por baixo,
opinou naquela altura que preferiu tal afirmação, que passei a citar. E,
efectivamente assim tem sido em todos os jogos feitos somente de empates e como
tal, lá se tem vindo a confirmar-se e a cumprir até ontem a tal “profecia” dos
empates, e a selecção de Portugal, jogo após jogo, lá tem vindo sorrateiramente
a manter-se nestes EURO-França 2016, com sorte ou azar, com algumas más
arbitragens que nos tem prejudicado, bolas a baterem nos postos e no meio de
algumas más prestações deste ou daquele jogador, a realidade é que lá temos
vindo, pé ante pé a galgar degrau a degrau, as eliminatórias deste XV
Campeonato UEFA-EURO 2016-França, tendo ontem atingido as meias-finais, por
culpa de uma Polónia, que não soube tirar partido de ser melhor equipa,
(desculpem-me alguns leitores deste meu ponto de vista), só vindo a baquear na
“lotaria” das grandes penalidades. Tal como já tinha acontecido nos
quartos-de-final frente à Croácia, que foi superior à nossa selecção, mas no
rasgo de sorte (finalmente), o Ricardo Quaresma, (o mal amado, por onde passou,
quer o Sporting CP e o FC Porto), lá desfez as dúvidas e a escassos três
minutos do final daquele doloroso prolongamento atirou com ganas e com
oportunidade e fome de golo, a nossa selecção rumo aos quartos-de-final desta
competição.
Mas como afirmam alguns daqueles mais especialistas e
entendidos nesta matéria que é o futebol ou o desporto em geral, a sorte sempre
faz parte e acompanha os campeões. Então se assim for, decerto com a tal sorte
que por vezes nos tem fugido noutras ocasiões, podemos perfeitamente estar à
altura da conquista de uma grande competição, que sempre fugiu à selecção
principal de Portugal, na modalidade dos “milhões”.
Já não será tempo, mais do que suficiente para podermos,
mesmo “ao pé-coxinho”, vir a ganhar uma grande competição e sermos um povo mais
feliz e sorridente, por alguns momentos, nem que seja aos “pontapés numa bola”?
(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 45960 do Diário de Notícias da Madeira de 4 de Julho de
2016)
(Texto-opinião, (resumido) publicado na edição do Correio da Manhã de 6 de Julho de 2016)
(Texto-opinião, (resumido) publicado na edição do Correio da Manhã de 6 de Julho de 2016)
(Texto-opinião, publicado na edição online, secção "Escrevem os Leitores" do Jornal RECORD de 7 de Julho de 2016)
MÁRIO DA SILVA JESUS
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