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Euro 2016 - "POLÓNIAvsPORTUGAL- Relato
RELATO
- ainda não iam decorridos 2 min. de jogo no belo estádio de Marselha e já o melhor jogador do mundo(!) via o Lewandovsky a furar as redes do Rui Patrício. Saliente-se já, que este polaco ainda não se tinha estreado a marcar a nenhuma equipa presente neste Europeu. Quando todos esperavam que o CR7 nos regalasse com uma bomba a qualquer momento, que bem podia ser logo no início, eis que o mais famoso jogador da Selecção do Leste que actua no país do homem que se desloca na cadeira de rodas e manda em meio mundo, aparece e pum, atira de primeira, faz golo, quando todos pensavam que ele entrara a pé-coxinho, e que dele não vinha mal para a nossa Selecção, que se vangloriava a melhor do mundo, também. Os homens que actuam de branco, fazendo lembrar a equipa do Real Madrid mas sem Bale nem Benzema,, apresentam todos um visual limpo e um corte de cabelo à militar disciplinado e determinado. Jogam em todo o terreno e com a convicção do guerreiro, disposto a bater o inimigo fashion e personagem mais de passerelle do que do relvado do Velódromo, que partiu com garbo e vaidade desde Lisboa engalanada dos restos dos santos populares. Aos 30 min. num lance polémico, CR7 cai na grande área mas não há penálti aos olhos do alemão que mexe bem as pernas, embora só mande neste jogo. Passaram 3minutos e Renato Sanches, o preterido mas muito desejado, ganha a bola e remata forte e faz um grande golo, de platina, só próprio daquele que tem 3 Bolas d´Oiro, repondo o resultado e a subjectiva justiça, na igualdade, com que o encontro tinha iniciado. A Selecção lusa depois de estar sob domínio light, soube restabelecer nos 45 minutos, o equilíbrio hard que se exigia. A primeira parte chegou ao fim em inferioridade, pois o CR7 não dava sinais de vida com brilho nem do penteado com brilhantina, e com alguma superioridade dos "blancos" e sem tatuagens tribais e visíveis de monstros. A 2ª parte reiniciou-se com Portugal à defesa e com cuidados e caldos de galinha, não viesse daí mais tarde um frango. O minuto 90+3 chegou sem honra nem glória para qualquer dos intervenientes, e o árbitro apitou para ligeiro descanso, e dar reinício ao prolongamento como as regras determinam. Os adeptos coloridos parecem pacientes e expectantes, para ver o que dá mais meia hora de futebol suave, e não de bola de praia entre amigos, como diz o Fernando. O jogo segue "nojento". Alguém o disse e eu confirmo após ver a 1ª parte do prolongamento. Um desconhecido ainda tentou alegrar a partida invadindo o relvado, mas foi logo detido com direito a habeas corpus. Acabou o tempo extra definido no regulamento, e agora a decisão será feita nos penaltis e na precisão dos pés leves e pesados de cada um jogador, e na eficácia e sorte dos guarda-redes. Seja o que Deus quiser, e Ele tem sido Luso. Portugal vai no bom caminho e Santos reza, pois Patrício acaba por defender um decisivo penalti que Quaresma confirma sem apelo nem agravo, e dá a continuidade de Portugal na prova. Deus sempre vestiu as cores nacionais e levou para as meias-finais a Selecção Portuguesa. Assim se fazem campeões! |
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