Acompanha a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), uma
ideologia, onde o capital está representado, tendo debitado estas ‘pérolas’:« os pensionistas actuais têm benefícios significativamente generosos»(?). Pensionistas meus familiares, após 40 anos de descontos, recebem pensões inferiores ao SMN. Ainda a OCDE:« um mercado de trabalho menos rígido melhora as oportunidades de emprego para os jovens»(?). Leia-se: menos contratação colectiva, mais precariedade e maior desregulação laboral. Nos últimos anos estes flagelos, a juntar aos falsos estágios e trabalho sob contrato de emprego sem auferir (quase) nada - pululam.
A partir de 2011, iniciou-se uma desvalorização no valor do trabalho, inédita: recortes nos
salários, aumento de impostos sobre os honorários, eliminação de férias e feriados e o trabalho
extra pago por menos de metade do seu valor. Tudo isto resultou em mais de 2 000 milhões de euros que transitaram directamente do trabalho para o capital (empresas/patrões)! A tudo isto, de mão beijada, o patronato agradece…
A OCDE querer continuar a destratar os trabalhadores portugueses é descaro. Regular o mercado laboral, valorizar salários e a dignidade de quem trabalha é contra os mercados, a
finança e o capital e é o que subliminarmente nos quer fazer crer a OCDE. Tudo isto é -
inclassificável!
artigo de opinião de Vítor Colaço Santos
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