sábado, 10 de março de 2018

Santa Casa: pior a emenda que o soneto

Afinal a Santa Casa da Misericórdia parece que não vai entrar, com os "milhões" todos, para accionista do Caixa Económica Montepio Geral. Tudo bem? Pois, tudo mal porque afinal vai fazê-lo com uma quantia simbólica (?) mas.... "arrastando" consigo um "pool" de Santas Casas! Uma hipótese de objectivo  deste "conluio", será a construção do tal Banco da Economia Social que está projectado no último programa eleitoral do Partido Socialista (PS). Se nos lembrarmos que é este partido que governa e que o ministro Vieira da Silva "tutela" o Montepio, talvez percebamos que o "esquema" já foi pensado há muito e, apesar dos avanços e recuos que foram feitos porque o assunto passou para a opinião pública, os "homens" não desistem!

Fernando Cardoso Rodrigues

3 comentários:

  1. E se a questão foi bem pensada, façamos-lhes a justiça de não crer que se preparam para dar um golpe nas Misericórdias, mas sim que querem dar um fim útil a tanto dinheiro "improdutivo", dentro daquele princípio que "dinheiro ganha dinheiro"...

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    1. Essa é a história, talvez um pouco mal comparada, do "rouba mas faz". Talvez para "mal dos meus pecados", entendo que os meios não justificam os fins. E que os caminhos "ínvios", mesmo que "bem intencionados", são de proscrever, valendo a transparência como um valor de "per se". As Misericórdias não foram edificadas para isto! Mas se querem mudar o seu escopo, que o digam... e o governo também! E nós cá estaremos para o entendermos ou não. Senão passamos a ser "espertos", mas a "esperteza" não tem valor ético igual ao da inteligência... por muito pragmática que seja.

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    2. Sou algo "disléxico" com esta frase mas, claro que o correcto será: "... os fins não justificam os meios...".

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