Automatismos comportamentais não adequados

Há muitos ‘vícios’ humanos difíceis de corrigir. E, hoje, vamos aflorar um deles, que parece impossível acontecer com algumas mentes, que se julgam um verdadeiro esmero em limpeza corporal e afins.

Vamos, pois, ao assunto, que diz somente respeito aos homens.

Normalmente, saem de casa; cumprimentam de mão algumas pessoas; abrem a correspondência que andou de mão em mão; pegam no carrinho do supermercado, carregado de miríades de micróbios; põem as mãos no corrimão das escadas rolantes, pejado de mãozadas com sedimentos de todas as viroses.

Por fim, sentindo a necessidade de verter águas, lá vão eles a caminho de uma casa de banho do centro comercial.

Entram e, de seguida, postam-se defronte de um urinol, sem antes lavarem convenientemente as mãos.

Assim, sem a mais elementar higiene, pegam no falo, ou pirilau, ou pilau, despejando o líquido que tinham a mais na bexiga, contaminando com as suas sujas mãos o seu limpinho ‘abono de família’.

E só depois da contaminação do que de limpo tinham é que vão lavar as mãos.

Afinal, que higiene é esta? Faz-nos lembrar aquele limpíssimo empregado de uma pastelaria de referência, o qual se gabava de usar a pinça dos bolos, para não tocar no seu falo, quando tinha de ir ao WC.

José Amaral