Antes da pandemia o elevador social já solavancava e agora
avariou de vez, por via do malquisto vírus. Não tínhamos
que estar condenados a este fatalismo. Nos bairros sociais
assistimos a uma maior degradação das famílias pobres.
Regredimos alguns anos e quebrar este ciclo de pobreza
demorará. A pobreza extrema fragiliza ao ponto de que quem
precisa para comer não pede por uma questão de dignidade...
Urge criar condições para que os filhos dos pobres tenham a
mesma igualdade de oportunidades a par de outras classes
sociais mais desafogadas. O assistencialismo mata a fome, mas
não pode ser só pela via de estender a mão à caridade, que os
pobres levantarão a cabeça. É imperioso pôr estes concidadãos
a serem úteis à sociedade através da ocupação laboral.
E, também, não nos esqueçamos dos imigrantes, sobretudo vindos
de países , que são exteriores à União Europeia e que são os mais
vulneráveis em todos os aspectos. Têm salários miseráveis, uma taxa
de desemprego enorme, vivendo numa pobreza latente. Ninguém
pode ficar para trás!
Ao contrário do que diz o protofascista, André Ventura, a contribuição
líquida dos imigrantes para a Segurança Social foi, em 2019 de
995,5 milhões de euros. O bode expiatório daquele é uma mentira e
a xenofobia é um vírus mortal!
Vítor Colaço Santos
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