sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

O avô do André

 

Tenho idade biológica, e até civil, suficiente para ser avô do André Ventura. Mas não me revejo no “avô bêbado” que, ao que ele diz, “tem em casa”. Também não me sinto “contrabandista” (aquele meio quilo de caramelos que trouxe de Vigo conta?), “operário beto de Cascais”, ou um qualquer “fantasma”. Nem me incomodam “lábios muito vermelhos”. Haverá quem queira esse “gajo” para Presidente da República? É capaz de haver, mas a esses aconselho a que metam a mão na consciência, porque, se assim votarem, arriscam-se a ser piores do que ele.

Público - 16.01.2021


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