segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Do dizer ao fazer

 

Como podia fazer-se melhor...

 

 

A hecatombe que, por todo o lado, a pandemia provocou nos lares de idosos, só aconteceu porque houve negligência de quem tinha obrigação de proteger as pessoas e não o fez, umas vezes deliberadamente, como foi flagrante em Madrid – em Espanha, dos mais de 50 mil mortos até ao momento, metade foram idosos confiados à protecção das residências – outras porque responsáveis e pessoal de serviço não mediram as consequências do facilitismo.

 

O JN mostra como se fez em Carrazeda de Ansiães, no Lar de Santa Águeda, da responsabilidade da misericórdia local, onde até agora não houve contágios, não porque a instituição leva o nome de uma santa, que santos e santas todos exibem na fachada, mas porque souberam assumir as responsabilidades que lhes cabiam perante tão grave ameaça, a começar pela direcção até à mais modesta das funcionárias, às quais foi pedido o grande sacrifício de ali se manterem confinadas, mas por uma causa que o valia; “não há soluções infalíveis – diz o provedor – o método que adoptamos tem corrido bem, mas não podemos baixar a guarda”; é isso mesmo, que todos dizem mas poucos cumprem...

 

 

Amândio G. Martins

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