Paraíso para burlões
Centenas de alunos de uma escola de condução, à qual tinham pago 600 euros de inscrição, ficaram sem aulas e sem dinheiro, porque os seus administradores, com o dinheiro que não é deles no bolso, simplesmente fecharam portas sem assumir as responsabilidades perante quem neles confiou, não só alunos como empregados; e aqueles senhores, que já não é a primeira vez que se declaram insolventes, tendo recebido apoio para continuar, demonstram que não são gente de confiança, habituados a viver do que não é deles.
Há negócios que não vencem pelas mais diversas razões, sem que aos responsáveis possam ser atribuídas grandes culpas; mas uma marca como foi “A Desportiva”, com largas dezenas de anos no mercado do ensino da condução em vários concelhos do Norte, à qual nunca faltavam clientes, só quebrou porque terá ido parar a mãos incompetentes para dirigí-la.
Foi através da filial de Santo Tirso que eu, em 1970, obtive carta de condução de moto e automóvel, e até conheci o velho Samuel Alves Pinto, que me foi apresentado pela instrutora D. Rosa, numa aula de reconhecimento dos habituais lugares de exame, que me foi dada no Porto; mais tarde, também os meus filhos, rapaz e moça, lá fizeram a sua preparação para o ambicionado documento, logo que a idade lhes permitiu...
Amândio G. Martins
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