Da liberdade de expressão...
Parece que os puristas da dita andam às aranhas para clarificar o que pode e não pode, ou não deve, ser dito no espaço público, lamentando que as grandes plataformas de comunicação em massa tenham chegado ao extremo de cortar definitivamente o pio àquela “tramposa” figura americana que delas se serviu à fartazana, com o fim claro de lançar o caos, não só no seu país como também no mundo.
Uns, porquê só agora, quando o homem já não tem poder para nos e lhes fazer mal, outros defendendo a dita liberdade como um direito absoluto, podendo cada um despejar nas redes o que muito bem lhe apeteça, seja ou não verdade, vá ou não causar distúrbios difíceis de se lhes prever o fim, ferir a dignidade dos outros, como neste “nosso” espaço também já aconteceu.
E, por simplista que pareça, penso que bastava que se estabelecessem regras claras para o que pode ser difundido, ficando tudo o resto automaticamente “varrido”, sem ter que dar explicações, para lá de remeter os reclamantes para a observação das regras; um dia destes, na troca de mensagens com a gasolineira em cujo posto me abasteço de combustível, para esclarecer um assunto relacionado com o cartão de abastecimento, vi que a resposta daquela companhia vinha acompanhada por um aviso da Google para estar atento ao que podia ser publicidade encapotada; ora isto, no caso das avalanchas de falsidades que circulam livremente não acontece; e se ainda não sabem bem como proceder, pelo menos podem prevenir o destinatário de que o conteúdo da mensagem que acaba de receber é falso...
Amândio G. Martins
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