A maior parte das pessoas vive acorrentada na caverna de Platão, a pastar, a comentar sombras. São escravos dos donos da caverna, que os mantêm cativos e manipulados mas que não deixam de ser ignorantes e imbecis, pois também nunca abandonam a caverna. Só alguns espíritos livres, esperemos que cada vez mais, põem em causa o absurdo da caverna e questionam e buscam a sabedoria, resolvendo aventurar-se, saindo da caverna, mesmo que isso seja custoso e perigoso, rumo à luz do sol, rumo à luz do dia, onde alcançam a clareza do espírito e a ideia de bem. No entanto, esses sábios, esses iluminados, não se contentam em reter a ideia de bem e a sabedoria só para eles e decidem regressar à caverna para transmiti-las à humanidade, tornando-se políticos, na acepção nobre da palavra. Contudo, quando regressam à caverna e transmitem os seus conhecimentos são mal recebidos e até apelidados de loucos, isto para não para falar do ódio dos donos da caverna. Todavia, aos poucos, outros homens e mulheres começam a filosofar, a questionar, a acreditar na ideia de bem e a pôr em causa a escravidão da caverna. Com a "Alegoria da Caverna" de Platão, aprendemos a libertação da escravidão e a condição humana. É essa filosofia que temos que pôr em prática agora. Contra os tiranos e em nome do Homem, da Luz e da Vida.
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