Não, Pai. Falho. Não encaixo neste mundo. Apesar de, até certo ponto, ter singrado na poesia, na música, na crónica, na luta política, sinto que não sou daqui, do negócio, da competição. Pai, venho da pureza, da liberdade, da libertinagem. Tu ensinaste-me o sentido da justiça. Por isso não suporto tantos serem escravizados e controlados por uns poucos. Por isso não suporto vê-los a trepar uns para cima dos outros. Por isso não suporto a destruição do prazer, do amor, da liberdade e da vida.
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