NEM OS MORTOS ESCAPAM
Mãos largas a propalar probidade
Também prolixo em vulgaridades
Quererá fingir excentricidades
Para disfarçar a senilidade...
Nem mortos poupa da iniquidade
Reduz o rigor a banalidades
Raro que não debite alarvidades
Tão grande e grotesca a boçalidade.
Se os mortos “alegam” insolvência
Essa tão descarada insolência
Não pode ficar na impunidade;
A corrupção da morte é bem medonha
Não condená-la é grande vergonha
E também ofensa à dignidade...
Amândio G. Martins
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