PARA ILUSTRAR, VÍDEO COM A MÚSICA “DEIXA EU
TE AMAR” COM AGEPÊ
A mulher, apesar da evolução de sua
presença na moderna sociedade, ainda está sujeita a forte discriminação,
indevidamente camuflada e justificada pelos aspectos culturais dos povos que
habitam os mais remotos rincões do planeta.
No mundo ocidental a diferença é
menos acentuada, mas ela ainda está presente em alguns aspectos, um deles é o
salarial, onde, com mesma função e competência, a mulher tem menores
rendimentos.
Particularmente no meu querido
Brasil, apesar de muito melhor do que já foi, se tem uma sociedade
acentuadamente machista, espelhada em todos os aspectos, a começar pela
tenebrosa violência doméstica.
O pai ao anunciar o sexo da criança é
alvo de efusivos cumprimentos, quando diz aquela clássica palavra usada por
aqui: “tem vírgula”.
Nas brincadeiras entre amigos, quando
o pai é engenheiro recém-formado, ao anunciar que a criança é uma filha, vem o
consolo: “não se preocupe a primeira obra sempre trinca”. Nas divergências
profissionais, engenheiros querendo menosprezar o arquiteto sempre diz: “Quem
projetou a mulher foi o arquiteto, porque colocou a área de lazer perto do
esgoto”. O próprio atual presidente, pai de quatros mancebos e uma filha, disse
que a teve mulher, por ter fraquejado no momento de sua geração.
Por tudo isto, no meu ponto de vista,
ainda considero a mulher sobrevivente em um mundo cuja sociedade foi criada
exclusivamente pelo e para o homem.
A brincar se realçam coisas sérias...
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