O capitalismo da vigilância controla as nossas vidas, agora ainda mais com a pandemia. A internet, as redes sociais, os smartphones, os media e os seus patrões estão em todo o lado, aliados aos governos, tomando conta dos nossos comportamentos, sentimentos e pensamentos.
Tudo se compra, tudo se vende. A vida está à venda no mercado. Somos números, coisas, mercadorias nas mãos dos senhores da finança e da economia. Parece que estamos mais informados e conectados mas, na verdade, estamos mais isolados, entediados e deprimidos. As doenças mentais agravam-se. Estamos verdadeiramente cada vez mais sós e doentes. Esta sociedade não presta, mata-nos. Dá-nos uma ilusão de felicidade em forma de lazer e de consumo. Mata-nos de sacrifício e trabalho. Põe-nos a competir uns contra os outros pelo dinheiro, pelo estatuto, pela carreira. Imbeciliza-nos. Faz-nos endeusar o Dinheiro. Faz-nos obedecer, servir os Poderes.
A internet até pode ser um bom instrumento se for usada de forma livre e libertária e não ao serviço das grandes corporações e dos governos.
A linguagem dos partidos comunistas que atribuem um papel messiânico à classe operária está ultrapassada. A classe operária já não é uma classe revolucionária. Voltemo-nos para os jovens, para os artistas, para alguns intelectuais, para alguma pequena burguesia. Destruamos esta sociedade desprezível. Ergamos a sociedade sem Deus nem amos. Ergamos a sociedade anarquista.
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