A sociedade espanhola anda comocionada pelo assassinato programado de duas crianças às mãos do pai, que foi a forma que encontrou de castigar a mãe por esta se ter cansado dos maus tratos e ter pedido a separação, que , para o seu ego machista, era algo intolerável; assim, da última vez que foi à casa da mãe buscar as meninas para passar consigo o tempo estabelecido na separação, quando a mãe já estranhava a demora na entrega, recebeu uma mensagem do facínora em que lhe dizia que não voltaria a vê-las.
Iniciadas as buscas, encontraram o barco do sujeito ao largo, abandonado, e todas as hipóteses foram admitidas, como podendo ter fugido com as filhas noutra embarcação ou atirando-as ao mar ali, que foi o que veio a verificar-se cerca de um mês depois, com o aparecimento do corpo de uma das pequenas numa bolsa no fundo do mar.
Entretanto, quando as pessoas tentavam digerir a revolta, mais uma estupefacção em Tenerife, local da tragédia, com um padre de vestimentas estrambólicas, amarelo dos pés â cabeça, a justificar o assassino, que aquele “pobre homem” também era uma vítima daquela mulher que não soube aceitar o marido como ele era, tendo por isso “cogido lo que sembrou”!...
Amândio G. Martins
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