A ser verdade que o presidente da Câmara de Lisboa tem responsabilidades directas na entrega à embaixada da Rússia de dados pessoais dos activistas anti-Putin, que contra o ditador se haviam manifestado, Fernando Medina não tem outro caminho que não seja a saída imediata, se é que tem alguma noção da gravidade de um tal acto e do que sejam a responsabilidade e dignidade das funções que desempenha.
De facto, sabendo-se que para a cleptocracia que na Rússia detém o poder absoluto, excrescência do que foi o regime soviético, a vida dos opositores, estejam onde estiverem, vale menos que um pepino, entregar-lhes aquelas pessoas, como tem sido noticiado, é de uma baixeza que não tem perdão, atingindo o cúmulo do ridículo lamentar o acto e pedir aos russos para apagarem os dados impensadamente facultados!...
Amândio G. Martins
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