"Quem mudará o mundo são os que acreditam na utopia e a gente vive numa época de um pragmatismo horrível."(Luís Miguel Cintra)
Recuso-me a entrar num sistema onde os outros sejam apenas o dinheirinho e mercadoria. Recuso-me a ver os cães, os vendilhões e os fascistas no poder. O discurso fascista e neo-liberal está cada vez mais a emigrar para as "zonas respeitáveis" da opinião, como afirma Pacheco Pereira. É preciso combater, com todas as forças, esses chacais, esses servos da grande finança, dos senhores dos computadores e do deus-dinheiro. É preciso derrubar o Império. Através do combate, da luta, nas ruas, nas praças, da ocupação das assembleias, do poder, das câmaras, dos media. Mas também da cultura, da construção da Nova Atenas, da colocação da Imaginação no Poder como no Maio de 68, na elevação do conhecimento, da educação, da ciência, da criatividade e da filosofia. Há que assegurar também que a arte e a beleza se espalhem por todo o lado: cidades, aldeias, bairros e que o amor aos livros seja recuperado.
"Imaginação ao Poder" nunca passou da "pancarta"; e a figura que sobressaíu daquela festa parece ter "acabado" deputado gordo e aburguesado...
ResponderEliminarvai dar uma curva, fascista!
ResponderEliminarUrge também, parece-me, fixar certas definições. Por exemplo, a de fascista. É que não consigo desvendar, no comentário de Górgias, qualquer laivo de fascismo. E apodar quem quer que seja de um qualificativo desses deve ser coisa bem ponderada e sustentada. Tem um peso e importância que não pode, nem deve, ser banalizada.
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