Dois cretinos desses que sobram por todo o lado, parece terem combinado entre si esbofetear o presidente da República e filmar a cena para se divertirem em privado a visioná-la; no desenvolvimento da notícia do “corajoso” acto, dizia-se que os sujeitos eram apaixonados pela Idade Média, pelas lutas medievais e pelas concepções políticas da extrema-direita.
Era um acto de campanha eleitoral e Macron dirigia-se de modo caloroso a um grupo de hoteleiros em protesto, e calhou ser o agressor o primeiro a quem estendeu a mão, que se “infiltrou” no grupo de profissionais de hotelaria mas nada teria a ver com eles. Não há numa atitude como a deste indivíduo a menor valentia, pois é sabido que os políticos em campanha sempre “baixam a guarda”, mesmo no exercício de importantes cargos, de pouco ou nada valendo o habitual esquema de segurança.
Lembro-me de ter visto Jorge Sampaio, julgo que em Lisboa, em campanha para a reeleição, dirigir-se de mão estendida a um indivíduo que na rua assistia à passagem do grupo do presidente e o homem, já idoso, responder-lhe que não gostava dele e virar-lhe as costas; Sampaio respondeu-lhe “Ok” e prosseguiu, mas neste tipo de contactos nunca é fácil às seguranças controlar eventuais ataques de quem aí estiver mal intencionado, como se verificou agora com o presidente francês...
Amândio G. Martins
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