Ao mesmo tempo que por cá era noticiada a detenção do Zé Berardo, nas televisões espanholas falava-se de que o produtor televisivo José Luís Moreno era “detenido en su mansión por una red de estafas, una compleja red societária para blanquear capitales”; todavia, trocada a coisa por miúdos, dizia-se que se tinha apoderado de 50 milhões de euros de empréstimos bancários e outros.
Estava a ouvir aquilo e a comparar com os feitos do “nosso” empresário, que há muito havia trocado as minas de ouro da África do Sul por “minas” atapetadas no “Contenente”; e ao ouvir que o nosso “midas”, usando o mesmo processo do “Moreno” espanhol, terá surripiado cerca de um bilião de euros, metade deles só ao banco público, não deixei de sorrir com certa pena do “artista” do país vizinho, que não deixa de ser um amador, comparado com o “nosso”...
Amândio G. Martins
Já cansei de insistir com os meus amigos que, em matéria de corrupção, somos os campeões da Europa. Somos os primeiros. Quando nos relegam para o quarto ou quinto lugar, é porque as estatísticas estão viciadas. Mas ninguém me leva a sério. É uma mistura de brandos costumes, chiquespertice e religiosidade. A absolvição como consequência da confissão, é um incentivo.
ResponderEliminarMas a religiosidade de muitos desses senhores é pura fachada; Até podem comparecer em actos religiosos, mas como eventos sociais, casamentos e outros, porque o único deus que veneram é o dinheiro, e o diabo quando ele se acaba...
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