domingo, 6 de junho de 2021

Sem caça-níqueis

 

Gosto muito da forma como o meu concelho, Ponte de Lima, desde há muitos anos vem sendo gerido, com contas em ordem, os mais diversos eventos culturais, deportivos e gastronómicos, muitos espaços verdes bem tratados, vias pedonais e cicláveis e onde o cidadão não é “extorquido” por tudo e nada, ao contrário do que sucede um pouco por todo o lado, com “taxas e taxinhas”, como dizia o outro.

 

Um dos últimos domingos estava no carro a ler o JN – nunca mais chega a hora de se poder estar tranquilo no café, sem máscara nem medo da proximidade das pessoas – quando estacionou ao meu lado uma família de “forasteiros” e o senhor me veio perguntar se ali não se pagava estacionamento; tive a satisfação de poder responder-lhe que, em Ponte de Lima, todo o espaço para aparcamento ao ar livre, e é muito, está totalmente isento de pagamento; o senhor  agradeceu a informação e comentou que devemos ser caso raro por esse país fora, onde o munícipe, ou visitante, quase sempre são vistos e tratados como mera fonte de receita para tudo...

 

 

Amândio G. Martins

2 comentários:

  1. Isto é que é bairrismo, einh? Mas, sim senhor, é bairrismo justificado. Ainda esta semana a revista Evasões dedica a maior parte do seu espaço à belíssima Ponte de Lima. Falharam apenas num pequeno pormenor (para mim, é pormaior): omitiram a existência do melhor bacalhau assado do mundo: Taberna Afonso.

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  2. Olá Valdigem. Há anos que essa revista vem fazendo um bom trabalho, realçando o que de melhor há pelo país todo; quanto ao que, em matéria de culinária, há para oferecer nesta vila não só mais antiga de Portugal, como até mais antiga que Portugal, pois tem "foral" concedido por D. Teresa, mãe do Fundador, em 1125, ainda só éramos Condado Portucalense, o difícil é escolher entre tantos "buracos" onde se pode comer bem...

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