quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

A NOVA DIREITA E A VELHA EXPLORAÇÃO Os homens do capital, os donos disto tudo (DDT), sabem-na toda. São séculos de experiência de poder e exploração. Nos tempos de antanho do esclavagismo e do feudalismo, bastava-lhes o chicote para se fazerem obedecer. Depois,no Salazarismo, aliviaram um pouco, mas não dispensaram a perseguição, a repressão, a PIDE. Logo após o 25 de Abril, foram colocados um bocado em sentido, perderam grande parte do que já não lhes devia pertencer, mas foi sol de puca dura. Desde o 25 de Novembro, através dos seus agentes, dos seus partidos, voltaram a ser DDT. Mas com um ar democrático! São obrigados a permitir determinadas liberdades, mas, com o poder que recuperaram e, nomeadamente, com a comunicação social (CS) que dominam, vão manipulando e formatando o suficente para se manterem no poder. E, como se disse, sabendo-a toda, como os seus partidos, naturalmente, com o tempo, sofrem desgaste, a mensagem torna-se repetitiva e enfandonha, logo, menos eficaz. Vai daí, arrajam outros. Com novos métodos, mais sofisticados,como a Iniciativa Liberal, ou mais demagogos e agressivos, como o Chega. Mas, exatamente com os mesmos objetivos dos seus congéneres mais antigos: assegurar os interesses dos DDT. Não descurando, evidentemente, o ataque aos seus antagonistas. Por exemplo, como a cassete de que são todos iguais. Alguns, frizam, ainda menos iguais. Claro que o seu desmacaramento, dá trabalho e dura. Mas, em nome da justiça e da dignidade, o que é que havemos de fazer? Olhem, no domingo, votarmos em massa naqueles ainda menos iguais. Francisco Ramalho

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