SATURADOS
Esta coisa má não desaparece
Tornando-se vingativa no Natal
Já foi o segundo de vida anormal
Com esta desgraça que entorpece.
Parecia abrandar mas recrudesce
Insistindo em nos fazer muito mal
Só faz bem ao detentor do capital
Que com o mal dos povos enriquece.
A gente está cansada de ter medo
Mente avariada com o degredo
A que esta coisa má a obriga;
Se não vier antídoto eficaz
Daqui a pouco ninguém é capaz
De se livrar da terrível fadiga.
Amândio G. Martins
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