terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Frustraram-lhe os cálculos

 

 

Como é uma “estrela” mundial na arte do ténis, ao sérvio Djokoviv passou-lhe pela cabeça que podia fazer “tabua rasa” das restrições que alguns países impõem à entrada de estrangeiros, no que aos cuidados com a pandemia concerne; de facto, recusando vacinar-se contra a covid, e sabendo que isso era impedimento para entrar na Austrália, mentiu às autoridades, recorreu a tribunal para tentar contornar as leis do país, estrebuchou quanto pôde, mas acabou por ser recambiado de volta ao seu país, onde parece, pela reacção do seu governo, que lá lhe é permitido fazer tudo que lhe apeteça.

 

Entretanto, gente que sempre coloca entre parêntesis regras e princípios em favor das conveniências, como é o caso do senhor Martinez-Almeida, alcalde de Madrid, este senhor fez saber que seria uma honra para a capital espanhola poder ter alguém com o gabarito do sérvio na “Mutua Madrid Open”: “Se pudiera jugar, seria un grand reclamo, pero la decisión es del Gobierno”. Ao que Sánches não tardou em fazer saber que as regras que obrigaram aquele tenista a deixar Austrália, são as mesmas que vigoram em Espanha...

 

 

Amândio G. Martins

 

1 comentário:

  1. Aquela afirmação do presidente do Governo espanhol, acerca da similitude da lei espanhola com a australiana, no caso do tenista Djokoviv, está a ser muita contraditada; comentaristas de vários quadrantes afirmam que se a organização do evento convidar o sérvio a jogar em Madrid, e este responder positivamente, nenhuma lei espanhola o impede de entrar, bastando que à chegada apresente um teste covid negativo...

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