É ambivalente o sentimento que agora me anima: Contente por ver a Esquerda aventureira levar no “pêlo”, mas triste porque o seu nefasto aventureirismo estendeu ao monstro da extrema-direita uma larga passadeira, descendo mais uns degraus a caminho da mais completa irrelevância. Mas colhem do que semearam, carregando agora na consciência o pesado fardo de lhes poder ser assacada a grande responsabilidade de terem multiplicado por muitos o crescimento daquele monstro.
Mas é gente que não aprende; o ideólogo-mor do Bloco já em tempos não muito lo ngínquos havia proporcionado à Direita, quando foi líder do grupo, quatro insanos anos de poder total contra os mais fracos da nossa terra; recuperaram entretanto algum poder negocial, para o esbanjarem agora ingloriamente.
Os políticos mais experientes aqui do país vizinho, quando os “sondeos” lhes são favoráveis, perguntados por jornalistas e comentadores se pensam aproveitar a boa “ola”, costumam responder, prudentemente, que isso os deixa satisfeitos, mas “las elecciones las carga el diablo”, nunca se podendo ter certeza de como poderão correr. E é isso mesmo, porque o povo - como se diz no bonito hino à liberdade - é quem mais ordena”...
Amândio G. Martins
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