terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Campanha eleitoral com muita parra e poucochinha uva

 

 Dizem-nos que os partidos são essenciais à democracia, no entanto, sendo plataformas algo fechadas, não mobilizam nem incentivam a cidadania a participar, salvo em eleições porque precisam do nosso voto, exclusivamente. Sentimo-nos manipulados e marginalizados. Esta campanha eleitoral vai cheia de picardias, provocações e assuntos colaterais, que não

trazem propostas sérias, fundamentadas nem como as concretizar.
A pobreza, os sem-abrigo/sem-amor, a precariedade no trabalho e os baixos salários não tiveram a atenção merecida, sendo uma chaga adiada. A Cultura também esteve confinada num silêncio ensurdecedor e comprometedor. Dotar 1% para a Cultura é o mínimo que se espera para esta área que está em estado pré-comatoso... Sem Cultura não há cidadãos de corpo e alma. A Arte é salvífica e a beleza do mundo. Sem Cultura vivem os bichos!
Na overdose de promessas eleitorais, o líder do partido protofascista, Chega ganha com maioria absoluta. Aquele cai nas boas graças do PSD, que pela voz do seu presidente, Rui Rio, conta com ele para uma maioria no Parlamento. Não admira, pois é uma repetição daquilo que se passou nos Açores...
Os nossos abnegados heróis concidadãos que deram a vida para que houvesse eleições não mereceriam que o comportamento da maioria dos políticos em nos usar só neste período eleitoral, trará como consequência a vitória por larga margem da - abstenção.

                            Vítor Colaço Santos 

                                                                      


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