quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Primeiro o lucro, depois ganhos de saúde


 Para os gigantes da indústria farmacêutica, a covid-19 é um negócio interminável de lucros astronómicos.

Aquelas obtiveram generosas dádivas de muitos, muitos milhões de euros, por parte dos Estados da União Europeia, conseguindo em tempo recorde a descoberta de vacinas, sem testagem para uma monitorização efectiva. Milhões de vacinas foram vendidas aos mesmos países que as subsidiaram(!).
Os contratos leoninos efectuados entre a frouxa UE e as farmacêuticas, não permite libertar as patentes(!), para que as vacinas possam ser elaboradas por outros laboratórios e distribui-las de forma mais repartida, abrangente e, advogam técnicos, supostamente por menor preço... nomeadamente, para países pobres com taxas de inoculação residuais. Enquanto a vacinação não tiver escala mundial, as variantes do vírus surgirão... voltando a ganhar as farmacêuticas. 
Comprova-se, assim, que o foco principal não assenta em ganhos de saúde para as populações, mas sim!, em lucros recordistas. 

Vítor Colaço Santos  

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