quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

 NEUTRALIDADE, IMPARCIALIDADE, É O QUE PEÇO


Só agora (tenho andado um pouco arredado destas lides), fui espreitar o blog, e sentindo que está com uma nova pujança, para que não fique lá para trás, na prateleira do esquecimento, faço aqui um comentário a um artigo de ontem, do colega Francisco Ramalho, intitulado: O Poder da Propaganda e o Pesadelo que Paira Sobre a Europa.

No início dos anos sessenta, havia um espaço na casa dos meus pais que era alugado ao Café Himalaia, um dos dois únicos estabelecimentos que possuíam televisão, aqui na Trofa.
À noite, casa cheia para assistir ao filme Anatomia de Um Crime. Alfredino Mendonça, era um fervoroso militante comunista do agrado geral da plateia e com reconhecido sentido de humor, leu em voz alta: A NATO MIA DE UM CRIME.

É um facto indesmentível que a NATO tem estado envolvida em patifarias imperdoáveis. De Hitler, nem é bom falar. Mas, e Josef Stalin ?
Porque esquece Francisco Ramalho, o maior criminoso do século XX?



José Valdiem


10 comentários:

  1. Vá pedir neutralidade e imparcialidade prá sua rua, Valdigem! Eu preocupo-me, sobretudo, com os pulhas de hoje. E, de resto, é mentira o que diz. Os maiores criminosos do século XX foram Hitler e Roosevelt. Não sabe porquê, este último, informe-se! E eu não o defino a si o que é ou deixa de ser...

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  2. Não concorda com o meu texto que refere? Acha que não o devia ter publicado? Isso é que é o essencial...Não Valdigem, não sou neutro nem imparcial.

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    1. Não é neutro nem imparcial. Nada que me surpreenda. Já em Novembro último, àcerca do meu texto "Tragédia à Vista", fez um comentário afirmando ser contra a Democracia e os Direitos Humanos. É coerente, pelo menos...
      Quanto ao conselho que me dá em pedir neutralidade e imparcialidade prá minha rua, não vou comentar, porque não sou da sua laia.

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  3. Não levem a mal que emita os meus seguintes comentários:
    É assim tão importante, neste momento, eleger-se o maior… “qualquer coisa”?
    Acusar a comunicação social dominante (onde?) de tudo o que é mau não é de bom agoiro.
    Ninguém tem obrigação de ser neutro, mas todos devemos ser intelectualmente honestos.
    A persuasão pela violência, mesmo que apenas verbal, tende a ser contraproducente.

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  4. Com que então, sou contra a democracia e os direitos humanos. Muito bem! O Valdigem é que é o suprassumo disso tudo. E quanto a você, Zé Rodrigues, mesmo como gerente aqui desta coisa, não se coíbe de me acusar de desonestidade intelectual? Acha correto? E mais, acha que ofendi alguém? Acha normal o Valdigem fazer esta referência que não é da minha laia? Não o chama também à razão? Armado em moralista, fica ofendido por o mandar pedir prá rua dele, e depois ofende-me, que não é da minha laia. Que é que quer que lhe responda Valdigem? Não deveria ser, mandá-lo à merda?

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    1. Quanta irascibilidade, Francisco Ramalho! É mesmo necessária?
      Você, que é um homem tão empenhado que, nem mesmo aqui no blogue, se coíbe de fazer propaganda partidária, é assim que convence dos seus argumentos (quais?) quem não pensa da sua maneira?
      (Entre-parêntesis, esclareço que, neste blogue, a propaganda eleitoral não está, nem poderia estar, proibida. Haja em vista o que a generalidade da imprensa faz, publicando textos/panfletos de índole partidária aos muitos militantes de todos os matizes. Pessoalmente, no entanto, esclareço que, embora não seja neutro, entendo, por uma questão de decoro, não o fazer aqui.)
      Continuando:
      Não ficámos, todos os que vivemos em tempos de ditadura, fartos do “pensamento único”? Compenetre-se Francisco Ramalho (se quiser, está claro) de uma coisa: ninguém é, nunca, dono da verdade toda, para adaptar uma expressão tão do seu agrado, a “DDT”.
      Se o Francisco Ramalho entende que vir alguém dizer-lhe que “não é da sua laia”, em resposta a um “vá prá sua rua” fazer isto ou aquilo, só revela existir apenas uma ofensa, a primeira, não o sendo a segunda, dir-lhe-ei que, em meu entender, está enganado e de forma bem redondinha. É a minha opinião, contra a qual tem toda a disponibilidade para discordar e contra-argumentar.
      Entretanto, no final deste seu comentário, o Francisco Ramalho estragou tudo: mandar alguém “à merda” até pode ser elegante, mas não no tom em que o fez, com abandono ostensivo da discussão que se pretenderia construtiva. Extravasou-se a bílis, foi o que foi.
      Mais do que tudo, gostaria de ser claro e frontal no que a seguir vou escrever: escamotear e branquear o papel histórico de Stalin na sua faceta criminal (criminal, sim!) é desonestidade intelectual. Se o Francisco Ramalho escamoteia e branqueia esse papel, está, sem dúvida, a ferir os valores da honestidade intelectual. Fica na sua mão provar que Stalin não cometeu nenhuma atrocidade. E aviso-o já de que, comigo, o argumento de que tudo não passa de propaganda da “comunicação social dominante” não pega.

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    2. Você Ramalho, tem a mente atrofiada. Não sei se por culpa da ignorância ou do fanatismo. Provàvelmente dos dois. Parece até, que usa aquelas palas a tapar parte dos olhos, como fazem aos burros, que é para olharem numa só direcção. É incapaz de, durante uma conversa ou discussão, ter um pequeno rasgo de inteligência e pensar: - alto, espera lá, este tipo tem razão...
      Você não passa de um pobre diabo.

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  5. Sabe qual devia ser a nossa preocupação, Zé Rodrigues? Dar a nossa modesta contribuição para que a direita de braço dado com a extrema direita, na segunda feira não vá para o poder. Em vez disso, faz-me aqui um rol de acusações e insultos. Mas fique à vontade, se quiser, como está a fazer, aplique-me o lápis azul e expulse-me do blogue. Que faço propaganda partidária, quem não pensa da minha maneira..., dono da verdade, que branqueio Staline . Olhe Zé Rodrigues, já colaborei em diversos jornais, nenhum de orientação e direção comunista, assim como o onde continuo a colaborar semanalmente "O Setubalense", sem me fazerem reparos, censura e muito menos insultos como você. Vou escrever mais um texto no sentido da tal colaboração que referi, e depois penso também publicá-lo aqui. Se não me autorizar, apague-o ou diga antes de o publicar que não me autoriza. Politicamente correto e certinho, é que não.

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  6. Mais uma vez, Francisco Ramalho, vou ter de o corrigir e esclarecer.
    Não vejo quando nem como lhe tenha alguma vez dirigido um “rol de insultos”.
    Esclareço que, neste blogue, não há lápis azul, borrachas de apagar, nem sequer “exame prévio”. O que há (ou melhor, devia haver) é debate e elevação.
    O Francisco Ramalho não discute política. Nem correcta e certinha nem, aliás, outra qualquer. Nenhuma! Discute, isso sim, posições estáticas, e de uma forma que não me parece ser a recomendada pelas organizações políticas que diz defender, pelas quais, aliás, nutro um enorme respeito intelectual.
    Por tudo isso, começo a pensar que, na verdade, eu estou (e estarei) mais empenhado do que o Francisco Ramalho em impedir a extrema-direita de chegar ao poder.
    Assim, o Francisco Ramalho vai ficar a falar sozinho, porque eu apenas estou interessado em debater ideias. Nada mais.

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  7. Laia e desonestidade intelectual, são elogios? De qualquer maneira, não o confundo com o bacoco pretensioso do Valdigem. Sabe porque participo desde o início neste blogue, Zé Rodrigues? Porque sou co-autor do livro "Os Leitores Também Escrevem". E não preciso fazer prova aqui da minha honestidade e apego à democracia. Mas sempre lhe digo, que estive 7 anos na Marinha, 27 no BES, tenho amigos em todos os quadrantes políticos, fui eleito diversas vezes delegado sindical e para uma Autarquia onde permaneço, assim como colaborador do jornal que referi. Portanto, se quiser ter a "honra" de me "deixar a falar sozinho" de me expulsar daqui, faça favor!

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