O tacticismo político do PS/António Costa, com a prestimosa ajuda do presidente Marcelo e o voto útil(?), resultou numa vitória para aquele e uma derrota, com estrondo, para este. O seu PSD, acaba por ser derrotado furando as contas do bloco central de interesses e aponta a porta de saída, para Rui Rio. A batalha campal, das fações, não tardará.
A maioria absoluta do PS dar-lhe-á o poder absoluto... com riscos sérios, desde a má relação com o escrutínio democrático, até à tentação de abuso do poder, passando pela permeabilidade face aos interesses económicos. As leis laborais, os apoios sociais, a sangria do orçamento do SNS para a medicina privada e o seu gradual depauperamento, a Justiça, a instrução pública, a pobreza e a Cultura ficarão arranhadas com este absolutismo. A lei do quero, posso e mando aí está...
As experienciadas maiorias absolutas com Cavaco/Sócrates tiveram efeitos nefastos, sobretudo no sector público em geral, no mundo do trabalho, em obras faraónicas, nos interesses da finança e por aí adiante.
Afigurasse-nos que, com esta nova e absoluta configuração política no Parlamento, o Povo nada ganhará!
Vítor Colaço Santos
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