terça-feira, 10 de maio de 2022

Bola baixa

 

Aquele sujeito atarracado de quem ontem muitos  esperavam mais um discurso “explosivo”, no tão cantado “Dia da Vitória”, no qual comemoram terem sido eles os  vencedores da Segunda Guerra, na qual só entraram porque a ignomínia que tinham pactado com Hitler foi traída por este, afinal saldou-se por mais umas quantas banalidades e mentiras justificativas do seu acto criminoso, para embalar o povo, como aquela de ter ordenado “uma acção preventiva” na Ucrânia para evitar que o Ocidente invadisse as suas terras sagradas, para o que há muito se vinha preparando.

 

Às hordas de violadores e assassinos que despejou sobre a Ucrânia chamou “gloriosos soldados que se cobrem de glória a defender-nos a todos do nazismo”, mas não permite que o povo russo veja o que realmente têm feito, para que não possa concluír que os seus filhos se cobrem é de vergonha perante o mundo.

 

A uma socióloga russa que, a partir de Moscovo, comenta habitualmente para a televisão espanhola “La Sexta”, o jornalista perguntou se era credível que 80% dos russos apoiavam o belecismo de Putin, como circulou por estes lados, ao que a senhora  respondeu, em fluente castelhano, que há ali muitos idiotas, como em qualquer outro lado, mas aquela percentagem é um claro exagero...

 

Amândio G. Martins

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