ABSURDO INFINITO
Programam crescimento infinito
Exaurindo a Terra de recursos
Mas como se vêem tão astutos
Fazem ouvidos moucos ao seu grito.
Não vemos o depredador aflito
Porque pensa não suportar os custos
Ao cofre dos exploradores brutos
Acede um número muito restrito.
Não lhes falem em Terra esgotada
Seguros das riquezas que guarda
Sem noção da responsabilidade;
Sob ameaça de um cataclismo
Em vez de agirem com realismo
Insistem na mesma indignidade.
Amândio G. Martins
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