terça-feira, 31 de maio de 2022

Mais um salvador da Pátria

 

Qualquer  governo, por mau ou muito mau que seja, há-de deixar sempre alguma coisa aproveitável, que os seguintes têm obrigação de respeitar, se o que os move é realmente o interesse geral, sob pena de, não o fazendo para satisfação de fanatismos, prejudicarem uma comunidade inteira, que assim paga o desperdício e volta a pagar para ver diferente, quase sempre para pior.

 

E há muita gente assim, que só vê bem feito aquilo que os da sua cor fazem, que o feito pelos outros deve ser banido a qualquer custo, como se depreende de tudo quanto há anos vem escrevendo o jurista João Gonçalves, na segunda página do JN das segundas-feiras; este senhor chegou a interromper essa escrita para se candidatar a um lugar por aquele grupo nado-morto de Santana Lopes, mas tendo dado ”com os burros na água”, aceitaram que voltasse para o mesmo sítio.

 

O mais recente texto do dito jurista foi para acabar de enterrar Rui Rio -  “que quis mostrar que era possível fazer oposição ao PS namorando com ele, sonhando ocupar o lugar do PC e do Bloco no coração político frio de António Costa” -  e dar toda a força  ao novo líder eleito, “para um PSD capacitado para federar a alternativa de poder ao socialismo imoderado do PS, grande desafio político, cultural e social"...

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