domingo, 15 de maio de 2022

Madeleine

 

 

 

A  pretexto de mais um aniversário do desaparecimento desta menina inglesa, no Algarve, vi um dia destes na televisão espanhola “La Sexta” um debate interessante, motivado por recorrentes notícias que dão um alemão, que ao tempo também cirandava pelo Sul de Portugal, onde teria violado uma mulher, como principal suspeito do sumiço da criança; é que na furgoneta do tal sujeito, que no seu país também tem cadastro de violador, teria sido encontrada agora uma fibra do pijama que a criança vestia na altura em que foi arrancada da cama.

 

Nesse debate participava um antigo inspector da polícia espanhola, a quem ao tempo as autoridades portuguesas pediram colaboração, por se suspeitar que a menina tivesse sido levada para Espanha, um psiquiatra forense, uma crominóloga e um investigador ao serviço da própria televisão, que trata no canal os assuntos da criminalidade.

 

Nesse debate foi comentada a intervenção “abusiva”das autoridades inglesas, o extraordinário interesse do Governo inglês de então em proteger os Mc Cann, a desautorização  e a “injustiça” que fizeram ao inspector Amaral, por considerarem que fez um excelente trabalho – la polícia portuguesa es muy buena – e ridicularizaram a ideia de que a fibra de roupa encontrada no seu carro possa incriminar o alemão, se não existe sequer a tal peça de roupa para comparar...

 

Amândio G. Martins

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