Um sujeito asqueroso, investido na importante missão de sacerdote da igreja católica, aproveitou um convívio colectivo para tentar aliciar um rapaz para actos indecorosos de natureza sexual; começando por pedir ao adolescente que o acompanhasse aos lavabos, aí chegados tentou beijá-lo, atitude que fez o rapaz afastar-se dali, mas nem isso demoveu o tarado de insistir no assédio, enviando ao jovem mensagens de teor tão escabroso que não deixaram ao juíz que o interrogou quaisquer dúvidas de que estava perante um repugnante pedófilo.
Sabe-se que a formação de um padre católico é demorada e não é fácil, precisamente para capacitar a pessoa para a grande sensibilidade das funções em que fica investido na sociedade, o que dá aos seminaristas a possibilidade de se mudarem para outra coisa qualquer, se a vocação já não é o que inicialmente pensavam, o que acontece com muitos deles; todavia, a quantidade de actos indignos que foram sendo conhecidos por todo o lado, que só nos últimos tempos tem havido disponibilidade para investigar, parece-me revelar grandes lacunas na formação dessa gente.
E o que não pode deixar de chocar é que, num tempo em que os actos de pedofilia, e o assédio impróprio, seja qual for o sector da sociedade em que se manifestem, vêm provocando alerta geral, continuemos a encontrar alimárias como esse padre de Viseu a que este texto se refere, que para além de não deixar dúvidas da sua culpabilidade ao magistrado que o mandou para julgamento, pelas explicações que deu para o teor das mensagens enviadas ao moço que tentou aliciar, será também um indivíduo muito estúpido ...
Amândio G. Martins
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