A propósito da
possível adesão da Finlândia e Suécia à Nato, afirmou o Ministro dos Negócios Estrangeiros,
João Cravinho: “A aprovação política eu acredito que será feita antes da
cimeira de junho, em Madrid, e depois a rapidez da adesão vai depender do mais
lento dos 30 países atuais em termos de ratificação, e Portugal não será o mais
lento seguramente e esperamos que esteja entre os mais rápidos”.
Estabelece o Artigo 7.º (Relações internacionais)
da Constituição da República Portuguesa, no seu número 2, que «Portugal
preconiza a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras
formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, bem como
o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos
político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança coletiva, com
vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça
nas relações entre os povos».
As declarações do ministro João Cravinho são pois
contra a letra e o espírito da Constituição.
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