Num dia de luminosidade acima da média, em que a vida jorra
por todos os poros, tu, Camilo de todos os palcos, partiste para lá da nossa dimensão
humana.
Já há tempos tentava dilatar este triste desfecho, todavia o
meu coração dizia-me que a tua estada no palco da vida estava prestes a
finar-se.
E hoje vi-te voar tal como um cometa angelical a caminho do
todo o sempre.
Lembro-me de todos os ‘sabadabadus’, com a impagável e
saudosa Ivone Silva, tal como tenho ainda na retina as tuas hilariantes exibições no
Teatro Sá da Bandeira, no Porto, tendo Florbela Queirós por companheira de
todas as alegrias teatrais da revista à portuguesa.
Adeus, Camilo! O Teatro está de luto.
José Amaral
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