No dia 2/7 ouvi de fonte fidedigna o testemunho que passo a
relatar, acerca do acolhimento de refugiados provindos de paragens aonde não
tem havido paz: Síria, Afeganistão; Iraque, de entre outras latitudes em
guerra.
Assim, face a tão horrível calamidade perpetrada pelo homem,
a UMP – União das Misericórdias Portuguesas – apelou às Santas Casas de
Misericórdia para acolherem no seu seio, sempre que possível, alguns
refugiados.
Nesse sentido, uma das Santas Casas do distrito de Viseu,
respondendo ao apelo, misericordiosamente acolheu seis refugiados, supostamente
um casal e quatro filhos menores.
Tudo lhes foi dado de modo a reintegrá-los em toda a
plenitude social e vivencial.
Foram sujeitos a consultas médicas, sendo-lhes atribuído um
médico de família; foram também alojados num amplo e moderno apartamento T3,
mobilado e com todo o tipo de víveres.
Foram incluídos na escola pública, com professores
específicos em relação à sua língua de origem árabe. Deram-lhes alguns euros,
tipo semanada. Enfim, melhor do que lhes foi franqueado seria um desperdício.
E sabem o que lhes aconteceu? De um momento para o outro
desapareceram sem deixarem rasto, abandonando tudo aquilo que lhes foi dado de
mão beijada.
Portanto, meus caros concidadãos do mundo, parece que tudo
que parece pode não ser aquilo que parece ser. E mais ainda, é que os
acolhedores até ficaram sem saber se os quatro petizes seriam ou não filhos do
casal e, portanto, se o casal tinha algum laço familiar entre si ou entre
todos.
Nota final: este caso também teve alguma visibilidade na
comunicação social, mas pouca relevância se deu à fuga dos presumíveis e
‘carentes’ refugiados.
Afinal, aonde estarão?
José Amaral
É efectivamente um mistério, amigo Amaral! Mas estes mistérios não invalidam as pulhices que lhe estão na origem.
ResponderEliminarConcordo em absoluto com a observação do colega Francisco Ramalho e eu, e a minha família, não queríamos estar na pele dos refugiados desaparecidos, que nos comentários que se escrevem sobre este acontecimento, sempre impregnados duma dose de veneno, aparecem sempre como seres ingratos, ser se saber nada sobre o seu desaparecimento.
ResponderEliminarDe facto, não se pode confundir a 'árvore com a floresta'; todavia exitem muitas incógnitas por decifrar.
ResponderEliminarE já agora acrescento que o referido núcleo de refugiados era portador de bons telemóveis ligados à internet. Enfim, a nuvem passa e o Sol de novo brilhará.