Como simples cidadão fora dos meandros das administrações bancárias, a novela dos actuais gestores da CGD, deixa-nos perplexos. Estes gestores convidados pelo Governo, em principio pelas suas qualidades técnicas, redundou num vendaval político, quase vergonhoso; o ponto de ataque à tomada de posse dos versados, anda à volta de eles terem ou não que declarar os seus rendimentos e património. Dizem que é da lei (mas parece que só na semana passada é que a mesma foi aprovada), mas a lei também não diz que na função pública, não pode haver salários acima do de Primeiro Ministro? Se estes gestores são competentes e ganhavam muito mais na privada, aonde foram recrutados, para quê esse escarcéu? Não haverá aqui um ataque da direita ao Governo, e dentro da coligação um ataque ao ministro das Finanças ou uma marcação de terreno político do BE, para dizerem que estão lá? Dá a sensação que o PM se sente defraudado politicamente, tanto pelo ataque sem sentido da direita como por uma exaltação artificial do peso de alguma esquerda. Afinal, está em causa um património da nação, com consequências para os contribuintes.
Duarte Dias da Silva
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