Como cidadão, não posso de maneira alguma ficar indiferente e ao mesmo tempo indignado com o que a Senhora deputada Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, afirmou neste 25 de Abril (infelizmente reconheço que já não deve haver efectivamente cravos, ou eles simplesmente já há muito murcharam completamente), cujo discurso se pautou pela “cassete da demagogia barata”, habitual por parte de todos aqueles que se sentam naquele hemiciclo da Assembleia da República, infectada por parasitas e de palradores e que se estão simplesmente nas “tintas” para resolver a crise que afecta a classe baixa da sociedade portuguesa. Lembrou aquela deputada, o muito que ainda há por fazer, e passo a citar as suas palavras…”num país que ainda há muita desigualdade, muitos salários e pensões baixas, muito desemprego, etc.etc”. O blá! blá! blá! blá, muito ao jeito daquele tipo de classe "politiqueira", os tais defensores do Zé-povinho, mas o que eles estão mais interessados quando assumem aquelas cadeiras, onde alguns, passam o tempo, a lerem jornais, outros a dormitarem , e outros, até só servem para levantarem o braço, quando o(s) chefe(s) do(s) partido(s), necessitam que seja aprovada alguma resolução que os favoreça os interesses dos próprios deputados ou dos seus partidos.
Pergunto a todas as Catarinas Martins, aliás a todos os deputados, que estão naquele hemiciclo, porque não prescindem dos seus vencimentos e mordomias principescas e dão o exemplo digno de se sujeitarem a receberem somente o salário mínimo nacional, como a maioria dos cidadãos deste país?.
Pois é…só conversa. Falam, falam, mas não os vejo a fazerem nada em favor daqueles que continuam a terem salários baixos, pensões baixas e num país onde continua a haver muita desigualdade. E a revolução dos chamados cravos, já dura há 43 anos e tudo parece estar na mesma…para muitos.
Será mentira, o que digo (escrevo)?
(Texto-opinião (resumido), publicado no Correio da Manhã de 29 de Abril de 2017)
(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 46263 do Diário de Notícias da Madeira de
04 de Maio de 2017)
Mário da Silva Jesus
Amigo Mário, ainda há muito a fazer, mas muito já foi feito. De facto, uns têm todas as mordomias e outros - a grande maioria - pouco ou nada têm, apesar de terem grande valia intelectual para dar ao País. Enfim, eles ainda vão comendo quase tudo e não nos deixam nada.
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